Você já parou para pensar de onde vem a sua consciência?
A consciência é um dos maiores mistérios do universo,
afinal como você tem consciência de que você tem uma consciência?
Já parou para pensar que você pensa?
Faça um teste...
Tente não pensar por 30 segundos
Conseguiu?
Duvido!
Porque o próprio ato de não querer pensar é um pensamento!
É impossível parar de pensar!
E de onde surgem esses pensamentos?
Quer ver uma coisa que você não está atentando...
Já parou para pensar na complexidade
que é ler o texto que você acabou de ler?
Como você sabe o que significa cada palavra?
Como você sabe o que eu estou querendo dizer
apenas lendo o que eu escrevo?
Mais um teste...
Pense em uma maçã e feche os olhos por alguns segundos...
Como você consegue associar palavras a objetos?
A cor da maçã que 99% de vocês pensaram era vermelha, não era?
Como você sabe o que vermelho significa?
E a sua memória?
Já parou para pensar na complexidade da sua memória?
Tem um joguinho que eu adoro... complete as músicas:
2 hamburgueres, alface, queijo, molho especial...
O tempo passa, o tempo voa, mas a poupança...
Entra na minha casa, entra na minha vida...
Você conseguiu completar as músicas não conseguiu?
Mas notou que você pensou no ritmo em que ela era cantada?
Como você sabe a letra?
Como você sabe o ritmo?
Agora, pense no seu endereço...
Pense no seu telefone...
Como você gravou todos esses números?
De onde vem isso?
Já parou para pensar que sua mente é atemporal?
Como você consegue se lembrar do que aconteceu no passado?
Como você consegue perceber o que acontece agora?
Como você consegue imaginar o que vai acontecer no futuro?
Um milagre acontece todo dia quando pensamos!
Se você não vê nisso um milagre,
talvez você não tenha entendido a real complexidade do ato de pensar...
E ai, vem a pergunta inicial...
de onde vem essa consciência?
Como na natureza o ser humano
conseguiu ter um cérebro que funcione dessa forma?
A nossa consciência não é capaz de responder essa pergunta.
O fato é que a neurociência prega que há relações precisas entre a atividade cerebral e funções mentais, estados ou experiências. O pesquisador Harold Pasher da Universidade da Califórnia acredita que as relações apresentadas pela neurociência são mais precisas do que deveriam, devido aos métodos atuais de medição, que não são ideais. Além disso, ele afirma que dificilmente, em pesquisas da neurociência, o método exato para a obtenção dessas relações é informado.
Apesar de alguns verem as queixas de Pasher como irrelevantes – já que, com o avanço da ciência, novos métodos mais exatos poderão ser desenvolvidos e comprovar que a consciência realmente está no cérebro – a discussão é um pouco mais profunda. Se a neurociência diz que é possível relacionar consciência com atividade cerebral, a mesma neurociência, uma ciência física, pode dizer o que a consciência humana realmente é.
Os céticos acreditam que essas relações não podem provar a consciência. Digamos, a sensação de frio e uma atividade no hemisfério esquerdo do cérebro (apenas um exemplo não científico) não são a mesma coisa e nem aspectos da mesma coisa. A própria definição de aspectos depende de uma consciência independente de atividades cerebrais.
É lógico que a sensação de frio depende de estímulos que acontecem no cérebro, mas esses estímulos não são a mesma coisa que a sensação de frio.
Além disso, há um problema sobre a memória. Nos acostumamos a pensar em nossas memórias como arquivos armazenados em algum lugar do nosso cérebro. Mas quando lembramos de alguma coisa, estamos pensando em algo que é explicitamente do passado. As sinapses, as ligações que nossos neurônios fazem e que, de acordo com a neurociência, formariam nossos pensamentos, são estruturas físicas e só possuem seu estado presente. De acordo com os céticos, elas não podem ter um senso de passado, como nós temos, ou seja, o passado não existe em uma forma física em nosso cérebro, apenas em nossa consciência, que não seria física.
A falha da ciência em explicar a consciência vem da natureza contraditória da tarefa. É impossível explicar aparências usando uma abordagem objetiva. Enquanto o cérebro for visto apenas como um órgão com massa determinada e estímulos e a consciência for buscada na forma de sinapses e ligações, os céticos acreditam que buscar a consciência no cérebro é uma missão impossível.
Fonte: Hypesciense
Poupança Bamerindus.
ResponderExcluirAmei o texto! Parabéns!!!
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